sexta-feira, dezembro 15, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
ATIVIDADE 12-ECS11.
Educação e crise do trabalho.
A situação da educação e da escola brasileira é um assunto muito polêmico, infelizmente a cada ano que passa, cada governo, cada direção de escola sempre pensam em mudanças, mas muitas vezes estas mudanças não acontecem, ou o que pensam em mudar nem sempre é o melhor para o desempenho do aluno. Muitos autores, inclusive Marx e Engels já há muitos anos pensavam coisas que acontecem atualmente na educação. Lendo o texto me chamou atenção que o autor abordou o tema se colocando na situação de um professor imaginário no ano de 2050. A filosofia da educação escolar brasileira passou por três momentos marcantes:
A escola brasileira republicana.
A escola brasileira populista e corporativa.
A escola brasileira do final do século, a difícil recuperação da qualidade.
A política educacional da primeira república foi criada um sistema insuficiente, insensível ao mundo do trabalho. O espírito de fazer de conta não é algo moralista, se preocupou muito com a mão de obra bruta, a inteligência e a criatividade não eram consideradas necessárias, pois uma escola moderna não tinha noções extrativistas. A moderna instituição ensina a ser cidadão. De fato abrem-se nessa época as portas da escola ao mundo do trabalho. O populismo político ensinou as massas trabalhadoras a freqüentar espaços públicos, manifestações, eleições, discussões. O populismo educacional ensinou ao povo o caminho da escola, onde se faz cultura, ensinar o caminho da escola não é ainda oferecer uma boa escola.Isto é sentido nas escolas, falta material pedagógico e até pessoas qualificadas para atuar nas escolas. As aspirações populares para uma melhor formação profissional técnica e humanista foram atendidas através de pacotes escolares noturnos. A dupla jornada de trabalho, a do estudo e a do emprego, menos tempo livre para o trabalhador, cultura de baixa qualidade, diploma desvalorizado, professores desmotivados, tudo isso não parece tão importante na política educacional.
Neste final de século espera-se que o sistema educacional respire ares administrativos mais oxigenados pelas melhores instâncias regionais e locais, fortes e organizadas. Esta preocupação está presente na nova LDB. Aprendemos de Marx que o mundo da filosofia é determinado pelo mundo do real. Mas os dois mundos não se relacionam sempre de forma idêntica. De fato, não é fácil produzir um pensamento original que traduza o momento específico da realidade brasileira.
segunda-feira, dezembro 11, 2006
SEMANA10-ATIVIDADE10-ECS.
SER PROFESSOR-SER PROFESSORA.
As questões de Paulo Freire resgatam de forma atualizada, criativa, provocativa, corajosa e esperançosa, questões que no dia a dia do professor continuama instigar o conflito e o debate entre os educadores. É a convivência amorosa com seus alunos e na postura curiosa e aberta que assume e, ao mesmo tempo provoca-os a se assumirem enquanto sujeitos do ato de conhecer. De nada adianta o discurso competente se a ação pedagógica é impermeável a mudanças. A ampliação e a diversificação das fontes legítimas de saberes e a necessária coerência entre o saber fazer é o saber pedagógico. Este livro destaca a necessidade de ética da prática educativa, enquanto prática formadora, esta ética que se sabe afrontada na manifestação discriminatória de raça, gênero e classe. A melhor maneira de por ela lutar é vivê-la em nossa prática, é testemunhá-la aos educandos em nossas relações com eles. Mais do que um ser no mundo, o ser humano se tornou uma presença no mundo, com o mundo e com os outros. Partindo da idéia de que se constrói conhecimentos praticando, ensinar não é transferirconhecimentos, mas criar possibilidades para a sua produção ou a construção. Não há docência sem discência. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. A importância do papel do educador, o mérito da paz com que viva a certeza de que faz parte de sua tarefa docente não apenas ensinar conteúdos, mas também a pensar certo. O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de intervindo no mundo, conhecer o mundo. Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente a escola, o dever de não só respeitar os saberes que os educandos, sobretudo os da classes populares, chegam a ela saberes socialmente construídos na prática comunitária. Na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. Uma das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar as condições em que os educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ensaiam a experiência de assumir-se, ser social e histórico como pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva e amar. Precisamos saber que ensinar não é transferir conhecimentos mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou construção. Em seus pensamentos Freire defende a simplicidade e a importância de seus saberes, finalizando seu livro assim: Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes, mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. GENTE MAIS GENTE.
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA. PAULO FREIRE.
quinta-feira, dezembro 07, 2006
terça-feira, dezembro 05, 2006
Festa dos BIXOS.
Esta foi a nossa festa. Todos os Polos do curso do PEAD se reuniram na Faculdade para comemorar o nosso sucesso. Esta festa foi merecida por todos nós, pois estamos nos esforçando o máximo para realizarmos todas as tarefas, principalmente o desafio da Tecnologia. Parabéns a todos nós! Muito sucesso!